domingo, 5 de outubro de 2008

Menina dos olhos (descrição metafórica de Maria)


E o que se vê não é carne, nem osso.
Não é pele, é alma. É cor.
Maria é cor complementar. É verde por inocência.
Vermelha é a bochecha, que cora ao sinal mais leve de ternura.
Brilha, mas não é estrela, é Maria.
Maria que não se define, não se decide, não se esquece.
Ai de quem não amar Maria, ai de quem não a admirar.
Ela é a menina dos olhos, dos meus olhos, dos olhos de Maria.