sábado, 11 de outubro de 2008

Vento

Era como se qualquer vento pudesse levá-la para longe dali.
Vento esse que a acompanhava pelo caminho já sem volta em que se meteu.

Meteu os pés pelas mãos e as mãos nas histórias sem final feliz.

Feliz era o que ela pedia aos deuses para ser.

Ser inteira.
Ter começo, meio e fim.

Fim de um final.

Final de um começo sem fim.

2 comentários:

polly disse...

Que bonitinho!!!

Anônimo disse...

TUDO SEMPRE EXCELENTE