quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Estalava o chiclete em sua boca, fazendo pequenas bolinhas. Depois voltava ao fundo da boca e ela o chupava. Em seguida mastigava novamente com mordidas grandes e abertas, fazendo barulho de pequenos estalos. Parecia tão gostoso e ao mesmo tempo nojento.
O chiquele já estava branco e perderá o açucar completamente, mas ela não parava de mastigar.
Voltava a ser como uma criança. Apenas preocupada com o momento que o açucar da goma a cabaria e poderia então comprar um novo chiclete. Era como se cada mordida começasse a ficar bem l e n t a. E em cada abrir e fechar da mandibula, o pouco dinheiro ja não incomodava mais. A vontade de ser quem não era, não tinha importãncia. o marido não fazia falta. Toda a sua atenção estava em torno de um chiclete branco e sem gosto.

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