quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mãe (08/08/08)

Entrou e sentou na cama, ao meu lado. Me perguntou o que aconteceu. Falei do desencontro. Berrei, chorei, perguntei. Ela ficou calada me ouvindo. Contei tudo o que passou pela minha cabeça durante o trajeto. Queria fugir, ia desistir de tudo. Me matar, me mudar, me esconder. Ela continuou calada.
Acabei o que tinha que falar, ela começou.

Disse que eu precisava me acalmar. Conversou, aconselhou. Disse que cedo pensara em mim, fizera café para o jantar e me comprara pastéis. Fomos a cozinha, enquanto eu comia ela arrumava as coisas.
Depois, melhor, voltei para o meu quarto. Fiquei no computador, ela não. Ela foi esquentar a comida dele. Depois lavou a roupa, estendeu. Lavou louça, e enxugou, estendeu panos. Vrreu e passou pano, depois voltou para ver como eu estava.
Conversamos muito, rimos, ela estava cansada. Me pediu para escovar meu dentes e ir dormir cedo, e se foi.

Nenhum comentário: