segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sic.


No ato de escrever me perco em verso e me construo, poesia.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

She Succumbed


"Oh my God!" He said,
But even he believed.
When she succumbed in his arms
Rubbing her mouth on his neck,
And the clean hands in your lap.

He brought in his arms
And what it would be necessary
Everything.
Your innocent sensuality
Embracing, sought to balance

Seeking love, seeking a safe harbor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

gvvvvvvvvvvvvvvvv

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

No escuro

Não era preto, mas no escuro
Todos os caras são maus
E os gatos são pardos
E tem motos
E de ronda.

Esses gatos pardos
Não caçam ratos
Muito menos uns gatunos:
Só seguem gatas
Mais novas, melhor.
Ou que pelo menos pareça.

Esses gatos
Tão espertos
Prometem proteção
Mas depois da refeição
Somem
Pardos no escuro.

Alimentar um destes
É certeza de voltar
Por mais comida.

FAIL.



Ela havia me dito:
- Desculpe, mas vai ficar com 9,5 mesmo...
- Mas por que me tirou meio ponto? - ja fui chorando, o original destruído pelos cupins ainda nas mãos - o que eu errei?

- Minha querida - ela continuava - está muito bom, mas não tem um algo a mais nele.


Algo a mais? Que algo a mais?
Estava perfeito, reconhecível e proporcional. Atendendo às especificações do trabalho.
Quanto aos dos outros trabalhos, ah... se tinha um algo a mais, bah, que fizesse algo a mais com eles (uma exposição, vendia cópias por alguns milhares, etc.) enfim...


Não adiantou de nada minhas reclamações.
Não valeu de nada meu trabalho, nada, nada.

Levei então tudo que eu tinha feito, a original destruida, a cópia, a fôrma.
Nem ela, nem aquele ateliê imundo mereciam ter como acervo meu trabalho.


Carreguei o fardo pelo espinhoso caminho de volta à casa.
Encontrei um local mais quieto, depositei-o vagarosamente numa mesa.
Fitei os olhos, cegos, cinzas, serenos, ecoou então na minha cabeça - perdoa-me, falhei.
Falhei, falhei, FALHEI!!!
Gritei.
As lágrimas fugindo dos meus olhos vermelhos, escorrendo, caindo, escorrendo, perseguindo os olhos cinzas dele.
Aproveitei-as para alisar partes que estavam moles.
Beijei...
Beijei-lhe os lábios frios calma e suavemente, as gotas fugindo, os braços doendo, tremendo. Perdoa, me perdoa, eu falhei.
FALHEI.

Talvez eu não tenha atingido mesmo a perfeição, e talvez, mesmo que eu a atinja, ainda me faltará meio ponto.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

decifra-me e devoro-te

descobriu partes desta caverna
explorando com vontade incessante
me mostrou tesouros desconhecidos
quero que siga adiante
nesta busca por mitos
você me deixa radiante

agora consigo entender
a lógica da ambição
quanto mais se conquista
maior será a perdição
não há o que se compare
você meu descobridor
não, não pare.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ousadia


você me arrancou do sossego
foi sedutor prometendo tanta paz
e eu aceitei sem medo
pra saber se é capaz
de me levar deste mundo
para aonde seja possível
te sentir profundo.

domingo, 28 de junho de 2009

di.amantes

tô na minha e você vem
com amor chama de meu bem
mas quando acredito
sobra sua ausência
essa lâmina afiada
você quer fazer sangrar
pra poder vir me curar
já falei sou diamante
uma cicatriz não fica
nem sequer um arranhar
pra doer tem que ser profundo
pra abrir vai ter que forçar
mas se conseguir penetrar meu mundo
nunca mais vou te largar!

sábado, 20 de junho de 2009

Numa Sexta

Na rua 37 um beco cheirava a vinho
Vinha a mim o estranho gosto da boemia
Boeiro de blues
Corri ao ponto mais alto da sensação de ser jovem novamente e dispensei meu terceiro pé
Corri ao fim, à mim
Desapareci na rua 37, cruzando um beco dionisíaco, numa sexta-feira de nunca mais.

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Me diz o que fazer, a quem seguir, me rotula

Mas você é democracia

E eu sou linha dura

Você urge e eu gemo

Você quer que eu fale

e eu me calo

só pra ser mais um pouco tua

E no descompasso,

nossos corpos nunca se encontram

Guri


Te quero, Pequeno
Caiba sempre nos meus braços
Viva para os meus abraços
A alegria é esse espaço
que eu tenho junto a ti

Se cresceres desespero
te desprezo, menosprezo,
me acesso contra ti

Mas se perduras ou retrocedes
Tem sempre que me quiseres
Como amo o meu guri

Amor




Eu o amei. Entre cálidas e rosas.
Caridosa, cautelosa, silenciosa.
Amei como nunca antes pudesse,
Nunca antes houvesse.
Nunca antes quisesse.
Mas, meu amor era pecado. Consternado de sentidos.
Ser brutal era ser ambíguo.
Pecava por ser ingênuo e ser carnal.
Era o amor das bestas e o dos anjos.
Dos arcanjos proibidos
Não seguia leis, tinha vontade própria.
Roda, história e memória.
Ah, meu Deus, antes nunca pudesse,
não houvesse.
Não quisesse.
Caridosa, cautelosa e silenciosa.
Entre cálidas e rosas.
Eu o amei.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Depô


Escrevendo pra ela, por que se uma fala besteira
a outra sempre tem uma merda pra completar
Por que só uma tabacuda pra entender outra tabacuda
Por gostar de piadas de pontinhos
e de rir sem ter motivo nenhum
por conhecer as bandas mais desconhecidas
ter cada texto fuderoso e gostar
dos meus versinhos sem graça
Achar amigo até no cafundó
ou na torre malakoff :D
Por que eu quero que ela seja imensamente feliz
Que ganhe duas vezes na Sena e me doe a metade
Pq a gente arrasa ( Ela ficando cada vez mais careca
e eu com a minha cor amarelo- escritório!)
Pq quando ela ler esse texto ela vai responder:
Idiotaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!

Ei, Jéssyca, aí o cachorro foi falar com a lagartixa...

domingo, 26 de abril de 2009

Meio Termo

É todo esse meio termo de duvida e de culpa que me atormenta.
Mas não falo de tormento fixo. Falo daquele tormento que vai e volta, e vai, e vai, e volta.
E entre vindas e voltas o tempo passa e se espanta com a minha paciência. Se pudesse falar, garanto que não mediria esforços para me dar uma bronca para eu deixar de ser tonta em me deixar levar tão facilmente assim. "Se vai, que vá de vez!", diria.
Além de paciente, me pego volúvel em algumas situações. Desrespeitando a mim em todos os aspectos. O que, se você realmente for analisar os fatos, é um absurdo. Tanto para mim, quanto para a minha paciência. E para o tempo, claro.
O corajoso tempo, criado por algum zé ninguém cheio de tempo para pensar em algo desse nível. O que não é de todo o mal, pois bem. Mas nessas horas, quando se tem mais tormentos do que fios de cabelo, o tempo é um péssimo ótimo motivo para se deixar esquecer dos problemas e ir à praia. Só pra molhar os pés no mar mesmo, e aproveitar o pouco de tempo que nos resta.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Rascunho sem sentido

Estou a espera da vida começar. Mas não faço planos para o futuro, meu presente ainda é incerto demais. Devo começar a escrever, li Dostoievski, o raciocínio para a escrita já tenho, no entanto nenhum livro assegura o estilo de m outro escritor. A expectativa é que pelo menos eu consiga o suficiente de linhas para ter um livro impresso. Ele vai ser como um filho e independente de ganhar destaque ou não entre tantos outros ainda vou o amar. Pena que com o tempo vem a certeza de que ele não vai mais me entender nem eu a ele. Ocorre nas melhores famílias. A história não vai ser desafiadora, haverá o começo, o meio e o fim, como de praxe. O melhor presente que recebi foi quando estava me interessando por vinhos. Ganhei um... Acompanhado do livro sobre vinhos de Baudelaire. Antes eu bebia pela a apreciação, hoje somente o álcool já chega a suprir todas as necessidades.
- A felicidade não é atrativa quando você não é convidado para participar do mesmo círculo que ela.
- É errado ficar ao lado, somente olhando e esperando que ela lhe convide pra entrar.
Uma risada lhe afetou – Ao lado, olhando? ..Eu não estou nem na mesma sala que ela está.

a minha moderna tirana

Pai

Ele não gosta de:
1. fast food: Qualquer coisa que envolva fritura, gordura ou colesterol alto;
2. Televisão: Novela, rede globo, Jô soares, Faustão, Gugu, Leão Lobo,Arnaldo Jabour, Luciana Jimenez, Xuxa, Luciano Hulk, Angélica, o Pânico, Brothers of Brasil, etc.
3. Roupas curtas: Principalmente em mim
4. Música pop
5. Pessoas que querem ser americanizadas
6. Lugares cheios
7. Solenidades

Mãe


Ela não gosta de:
1. Ela não tem problema com nada ou ninguém. Tudo está sempre ótimo, não quer incomodar.

Despedida

Um tempo sem se ver.
Melhor todo o tempo...
Foi bom enquanto durou. Mas também foi muito ruim.
Não só pelos atos alheios, os meus também não devem ter ajudado.
Mas, de qualquer jeito, é só pra dizer que eu to saindo fora.
Levando coisas boas no coração, com certeza, mas também com a certeza de que não tem mais volta.
Foi a minha dependência e a indiferença dos outros, ou vice versa.
É um dia de felicidade para um de tristeza. O problema é que mesmo com uma felicidade tão grande que um dia com vocês me traz, a tristeza fere muito,
É o saber que a preferência não é mútua. É a decepção por certos comentários, detalhes ou afins.
É a decisão de não mais continuar. Espero que não fiquem ressentimentos. Quem sabe um dia a gente não se esbarra pela vida?
É como Drik diz, eu faço mesmo um dramalhão pra tudo
E por favor, não liguem, pelo menos não daqui a alguns dias. Eu preciso de um tempo só. E se for pra pedir explicações, lembrem que já ta tudo escrito. São pequenas coisas que se acumulam. Amo vocês e é difícil até pra não chorar, mas é aqui que eu termino. Então, é isso, adeus.

sábado, 7 de março de 2009

Gotas de Café


No meu café há gotas de mágoa
Há risos
Risadas
Há carnaval
O meu café tem cor de mulata
De preto. Escrava
De tinta ao escurecer
No meu café amargo, um marco
O de amar e não querer sofrer

Idéias

Saco de idéias vazio
Saco de idéias vazias
Saco de idéias?
Saco
Ocas
Caos

Sonho Poliglota

Totalmente crazy louca
Libertando a minh'alma soul
satisfy satisfeito no meu mundo azul cor de blue
Look o olhar pela window da janela
A sorrir um smile dia de verão
Je t'aime ao amor

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

pedido

seja meu sol,
agora me aqueça.
tua luz sem demora
pra qu'eu não enlouqueça.
mesmo distante
sinto calor,
mas quando aqui...
derreto de amor.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Em pé de guerra

Cata vento entre a brisa e o óbvio
Frases soltas
Vento forte
Invade a sala

Entre falas e paroxítonas pronunciadas contra o movimento do ar
Entrou

levando tudo confuso
Menos as palavras pesadas
Ferindo de cor
Depois de sons tão melodiosos
Para maus sonhos
Silêncio agora...