terça-feira, 30 de setembro de 2008

Amarelo Manga

A frase ecoava. Frase não, palavra!
amarela...
Penélope olhava para as próprias mãos: amarela.
A lágrima rolava pelo rosto amarelo. Amarelo não, verde!
Penélope chorava de raiva também de Ernesto, aquele safado...
E de seu Dia Amarelo feito em homenaem a ela mesma
Sabia que o amarelo do dia era em relação ao tom da pele, ao sorriso , aos olhos, à vida de Penélope.
Aquela amarela queria morrer.
Sentia que era inútilno sistema.
Que dela ninguém sentia falta
Que Ernesto havia lhe falado que por ela apenas sentia pena.
Descobria aos poucos que ninguém em sã consciência ficaria com um ser tão bulímico, verde, nanico, feio e burro como Penélope.
Penélope tampouco merecia o próprio nome
Queria ter um nome tão feio quanto ela


Mas... era só besteira da cabeça dela... hehehehe

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