Ela sabia que podia se aproveitar de minha confusão momentânea que tenho sempre quando acordo...
- Cadê meu pai, mãe????
Mainha fingia não entender. Fingida!
Abri a porta do meu quarto, onde meu pai havia dormido.
O cheiro dele estava entranhado lá.
Do perfume dele.
Peguei a velha mochila. Rua!
A velha atrás, grunhindo algo que não me convinha entender.
Eu sabia. Eu havia entendido todo o mistério da morte, da vida, do pai.
Era terça- feira, quase uma hora da tarde... e fui ter-me com aquele que me ensina a escrever as coisas mais belas que já li!
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