terça-feira, 25 de novembro de 2008

Caminhos

Deslizando os dedos pela minha nuca...
Sinta o arrepio da minha pele...

Encosta os lábios ao meu pescoço e deixa eu sentir teu respirar...
Me morde a orelha e sussurre ao ouvido tudo o que me vais fazer...
Me agarra pela cintura com as tuas mãos e deixa eu sentar no teu colo...
Desce a tua boca pelo meu peito e arranca minha blusa...
Me puxa contra teu corpo e prende, pois quero sentir esse volume que te cresce...
Me explora por baixo da saia e sente aquele lago que transborda...
Entra em mim com os dedos, os braços e o teu olhar de desejo...
Me leva no colo até aquela mesa e me deite sobre ela...
Me agarra pelos cabelos e me invada duma vez...
Que eu grito, implorando por mais!!

7 comentários:

Anônimo disse...

Este texto é estranhamente parecido com um post MEU publicado na Funda São e também no meu blog....... Lá por mudar duas ou três palavras não deixa de ser plágio.

polly disse...

Besteira, eu vivo querendo imitar a Callas! A Joplin! A Holliday!!! E elas ainda me agradecem por deixá- las viver mais um pouquinho.

Anônimo disse...

Blogger mickey mausssss disse...

Este texto é estranhamente parecido com um meu....... Lá por mudar duas ou três palavras (por ex.: "Para ler e sorver cada palavra. Eu amei este texto..." ou "Texto encontrado e "roubado" aqui")não deixa de ser plágio(= roubado, sem aspas).

Carlos Drummond de Andrade, o pharmacêutico




7 de Outubro de 2008
As Palavras do Crime


Para ler e sorver cada palavra. Eu amei este texto...


Palavras


"Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

"Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como és e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na tua lista telefónica. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "olá" ou "como estás"? Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas.

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem a sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente sentimos.”

[Carlos Drummond de Andrade]


(Texto encontrado e "roubado" aqui)

02-12-2008 1:16



Blogger mickey mausssss disse...

marla,
seus textos são ótimos.
o comentário acima foi só de brincadeira.
afinal, na época da "intertextualidade" quem é dono de quê?!!!
acresce que ví um problema curioso: a data de sua publicação é POSTERIOR à data de publicação da tal Pollyanna.
Então, parece que foi você quem plagiou...
Mas como alguém disse, em literatura nada se cria , tudo se transforma.
Só por isso coloquei o texto de Drummond aí: pois você o declara "roubado" e as aspas não lhe tiram a responsabilidade do fato.
Drummond nunca deixaria "seu" texto ser publicado aí,não?

penso que a questão dos "direitos" em arte merecem discussão diferente das do século XIX.
por isso postei.
abraço

02-12-2008 1:23

Anônimo disse...

por via das dúvidas (portuguêsas)
dei uma mixada no original aí e mais dois outros do "gênero" lá do site "afunda São". Marla publicou também um diálogo de um filme sem permissão.

só me parece que isso aqui é "intertextualidade", mas que boa parte daquilo lá NÂO é literatura



Hoje fui má...


Acordei sofregamente excitada... Deslizando os dedos pela minha nuca...
Sinta o arrepio da minha pele...E o meu Deus não me soube dar resposta para esta sensação desconhecida. Saí um pouco para tentar acalmar esta sensação que ia contra os meus princípios. Caminhei, caminhei e parei junto a um jardim perdido onde encontrei uma capela abandonada. Aquela estrutura delicada, meia corrompida pelo avançar da natureza nos anos que por ela tinham passado, chamou-me para entrar.
Dentro dela pouco restava. Encontrei o confessionário e desabafei a sensação que me atormentava. Depois, mais tranquila, dirigi-me ao Altar e ajoelhei-me pedindo clemência...
Foi quando tu chegaste e te ajoelhaste por trás de mim, abraçando-me. Não tive medo, o que achei estranho inicialmente. Senti-me segura nos teus braços. Beijaste-me o pescoço e disseste-me baixinho: "O meu pecado também é desejar-te assim.Encosta os lábios ao meu pescoço e deixa eu sentir teu respirar...Me morde a orelha e sussurre ao ouvido tudo o que me vais fazer..."
Dan: Porque vieste embora de lá?
Alice: Problemas com um homem.
Dan: Namorado?
Alice: Mais ou menos.
Dan: E deixaste-o, assim?
Alice: É a única forma de deixar. “Já não te amo. Adeus.”
Dan: E se ainda amares essa pessoa?
Alice: Não deixas.
Dan: Nunca deixaste alguém que ainda amavas?
Alice: Não.
Dan: Não me vou acobardar: sempre que uma mulher é brutalmente violada e mutilada, a culpa é fundamentalmente dela!
As tuas palavras percorreram-me o corpo todo com um fogo que me queimava por dentro e por fora.
Me agarra pela cintura com as tuas mãos e deixa eu sentar no teu colo...

Foste-me beijando as poucas partes descobertas do meu corpo, com uma doçura embriagante.
Desce a tua boca pelo meu peito e arranca minha blusa...
Dan: Nunca deixaste alguém que ainda amavas?
Entreguei-me, agarrando-te pela cintura. Me puxa contra teu corpo e prende, pois quero sentir esse volume que te cresce...
Entra em mim com os dedos, os braços e o teu olhar de desejo...
Fomos tirando as nossas roupas, num ritual quase religiosoMe explora por baixo da saia e sente aquele lago que transborda.... Beijaste-me as costas nuas e eu beijava-te as mãos. Foste crescendo e eu humidificando com o toque das tuas mãos dentro de mim. Não percebia essa sensação de desejo até te encontrar e esquecer todas as minhas promessas. Ao sentir o roçar da tua pele no meu corpo libertei-me.
Me leva no colo até aquela mesa e me deite sobre ela...
Depois de preliminares tão loucos apertei-te para junto de mim. Foi ainda ajoelhada de costas para ti que me penetraste delicadamente. Soltei um grito de dor prazerosa, enquanto tu exploravas a minha gruta molhada. As lágrimas caíam-me na face denunciando o meu prazer e emoção. Lambeste-me o rosto com carinho e agarraste-me os seios colocando-me numa posição de submissão.
Alice: Mais ou menos.
Entraste cada vez mais fortemente dentro de mim e nesse teu ritmo alucinado conheci a palavra orgasmo saindo-me do corpo. Vieste-te dentro de mim e senti o teu calor encher-me. Caíste sobre mim, completamente extasiado, abraçando-me com força.Toda a gente sabe que as gajas do nosso tempo adoram todas levar umas palmadinhas!
"Que eu grito, implorando por mais!!"- pensei eu.
Me agarra pelos cabelos e me invada duma vez...Virei-me para ti e pela primeira vez vi o teu rosto. Tinhas uma cara de anjo num corpo à altura. Eu tinha as faces rosadas com ar de menina envergonhada.
Alice: Não.
Agarrei-te na mão e caminhei à tua frente, conduzindo-te para a mesa do Altar. Sentaste-te com os pés suspensos e eu apoiei os joelhos e pernas no seu tampo e a minha vagina na tua flauta mágica. Fui fazendo movimentos circundantes aumentando o nossos desejo e fazendo-te crescer de novo. Tu deixaste de agarrar a mesa e deitaste-te sobre ela enquanto eu te explorava loucamente.
Moveste as mãos para as minhas nádegas brancas, quase puras, e movimentaste-me mais e mais para dentro de ti. Torturavas-me expulsando-me de vez em quando e eu enlouquecia mais com a tua tortura.
Alice: Não.
Deitei-me numa posição inversa à tua, não te deixando fugir de dentro de mim. Acariciava-te os pés enquanto me penetravas maravilhosamente e tu lambias-me as pernas macias.
Alice: Não.Vim-me ali, de novo, naquela mesa que nos abençoou. Mas foi ao fim de algum tempo, depois de termos entrelaçado as nossas pernas, que te vieste também.
Ficámos assim, agarrados algum tempo... Foi quando me agarraste no crucifixo e o beijaste olhando-me nos olhos. O sabor dos teus beijos lembrou-me quem era e fugi dali, carregando as roupas. Nunca mais te vi...
Mas ainda hoje rezo para que me visites de novo.
Alice: Mais ou menos. Nunca deixaste alguém que ainda amavas?

Anônimo disse...

porcaria, diria Artaud

maisumverso disse...

ninguém é de ninguém, quem dirá textos ..
hahahahahahaha!

frassinetts disse...

adoro jessyca! uhahuahuahua