segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mãe

Ela não faz tudo sempre igual, nem sacode ás 6h da manhã.
Minha mãe definitivamente não é musical. Arrisco talvez um poema concreto, concreta como ela. Sem formas fixas, junções maleáveis. Sendo sempre a mesma, com variações.
Concreta é ela, o poema, a casa, o trabalho, é o cansaço, o beijo de boa noite, o espirro de constipação. E o amor que ela me tem me toma a alma, o peito, o poema, que é concreto e é dela, para ela. Depois dela é só vaguidão.

2 comentários:

polly disse...

Deu vontade de ter uma filha!
Bem, e que ela me escreva algo assim!!!

Anônimo disse...

vô nem comentar, pôrra!